O alto custo das folhas de comissionados e terceirizados que o prefeito paga para seus sequazes mostra que não há crise financeira no município de Timon como anda apregoando o prefeito e alguns subservientes. Estar provado que no universo de uma folha de pagamento que custa aproximadamente 20 milhões de reais por mês aos cofres públicos, os servidores efetivos da secretaria de saúde, administração e IPMT são os que menos recebem a título de remuneração porque mais de 80% desses servidores recebem apenas 5% a mais que salário mínimo a título de vencimento.

Vejamos os números:

Os números mostram que só a terceirização da MEGA ON consome em média por mês um montante de R$ 4,5 milhões. Enquanto isso a folha bruta de todos os servidores efetivos custam aproximadamente R$ 5,5 milhões mensais de um total de R$ 20 milhões que o prefeito gasta com pagamento de pessoal de, ou seja, a folha de funcionários comissionados custa 10 milhões de reais, o dobro da folha de efetivas. As gratificações são concedidas ao bel prazer do prefeito inclusive a concessão de verba indenizatória para secretários que pode elevar o salário de R$ 6.500,00 para R$ 13 mil.

Os servidores efetivos da secretaria de administração e saúde sofrem há décadas com baixos salários por causa da omissão e má vontade do prefeito que para não cortar a gordura dos apaniguados não envia o projeto de lei que trata do plano de cargos e salários dos efetivos para a câmara municipal. Dessa forma perdura o massacre e a humilhação contra aqueles servidores que não leem na cartilha política partidária da oligarquia que domina a prefeitura há mais de duas décadas.

Conclui-se que os discursos do prefeito são apenas sofismas, porque ele mesmo incha a folha de pagamento para favorecer alguns, atrasa salário, sacrifica os direitos dos servidores efetivos e joga a culpa para a plateia alegando crise financeira, uma crise que ele mesmo instituiu.

Lamentavelmente ainda há muita gente que acredita na farsa do governo.